terça-feira, 20 de novembro de 2012

Urbanismo e Sustentabilidade: O papel do Smart Grid

Por www.revistasustentabilidade.com.br


Imagine, num futuro próximo, você carregando seu carro elétrico na tomada de um posto, ou num estacionamento – movido a energia solar ou não. Pois bem, você estaciona, conecta na tomada. Mas como o sistema saberá para quem enviar a conta ao proprietário?

Esta é apenas uma situação que necessitará ser resolvida nas cidades inteligentes, onde um urbanismo voltado para sustentabilidade permitira uma gama de soluções energéticas, de comunicação, visão maior eficiência nos usos dos recursos urbanos e energéticos, dando uma possibilidade inigualável de redução de emissões de gases efeito estufa.

E para isso, será preciso de redes inteligentes nas cidades.

“Não existe Smart Grid [redes inteligentes] sem eficiência, mas o controle da eficiência é feito com o smart grid”, concluiu Carlos Alberto Froes, diretor da KNBS Knowledge Networks & Business Solutionse que defendeu tese de doutorado na Unicamp* sobre a implementação de smart grid no Brasil.

Foes não gosta de usar o termo redes inteligentes em português, prefere o inglês, que carrega na palavra smart mais do que a inteligência. Para ele, smart insinua esperteza, um conhecimento, uma inteligência conectada. Enquanto Grid, é mais do que uma rede, é uma malha.
O smart grid brasileiro, disse Froes, está atrasado, já que o Ministério de Minas e Energia ainda protela na conclusão de estudos feitos por um grupo de trabalho instituído em 2010, mesmo que as empresas de distribuição de energia já começaram a instalar medidos inteligentes.

DIRETRIZES DO GOVERNO

“O governo precisa estabelecer as diretrizes estratégicas”, disse. “Todas as partes tem que estar envolvidas e organizadas”.

Simplificando, o SmartGgrid é um sistema de redes onde cada unidade consumidora emite e recebe informação. Além disso, o gerenciador do sistema inteiro – no caso as distribuidoras e a ONS – podem planejar o sistema para incluir milhões de residências geradoras por meio de painéis fotovoltaicos ou de, e assim planejar até o sistema de geração.

“Hoje você constrói as usinas longe e tem que trazer para o sudeste, mas é possível produzir energia nas residências em São Paulo”, lembrou.

De fato, a ANEEL já determinou que as mais de 60 distribuidoras definissem, no início de 2013, técnica e comercialmente como as empresas e residências vão injetar o excesso de energia nas redes. Este junto de iniciativas de empresas como Light e Emigra, que começaram a distribuir medidores digitais, é o começo do smart grid no Brasil.

“Vai ser assim mesmo, cada empresa testando o sistema”, analisou. “Mas temos que ver quem vai pagar esta conta, e isso depende do regulador”.

Por enquanto, a Aneel determinou que o consumidor que quer ser gerador vai pagar a conta. É um investimento que varia de uns R$200 a R$1000 e tem que levar em conta questões bastante complexas, pois os ganhos virão no longo prazo.

“É uma mudança de comportamento do consumidor”, explicou Froes. “As tarifas variam sazonalmente e dentro dia. Com a comunicação entre as residências, as empresas e comércios as distribuidoras podem oferecer serviços diferenciados que incluem até o gerenciamento do consumo de energia”.

Para Carlos, não é simples o caso de cada consumidor, por meio de seu celular ou tablet, desligar ou ligar equipamentos. Questões técnicas como a freqüência da medição, o armazenamento da informação e o acesso terão que ser pensadas em um sistema convergente entre telecomunicações, cabeamento de redes elétricas e de fibras óticas.

“Estamos falando de armazenamento de dados da rodem de 40 terabytes se houver uma leitura por minuto e 1 milhão de clientes”, disse.

E no Brasil são cerca de 70 milhões de unidades consumidoras de energia.

As experiências das empresas que estão instalando medidores digitais trarão a informação necessária para aprimorar o sistema, acredita Froes.

Para isso, será preciso de novas tecnologias, que podem ser importadas ou desenvolvidas no Brasil. Carlos comentou que as empresas internacionais já estão de olho no Brasil. Recentemente, a Silver Springs Networks se instalou aqui enquanto a IBM já estuda entrar neste mercado. O atrativo é um mercado estimado em mais de R$40 bilhões, apenas com a instalação dos novos medidores.

Do outro lado, o consumidor vai ter que pensar e entender mais seus próprios padrões de consumo. No fundo, o desenvolvimento urbano sustentável requer uma visão mais estratégica e transversal da cidade e de sua inserção nela.

Portanto, quando você necessitar recarregar a bateria do seu carro, não só vai poder consultar o melhor lugar, mas também o melhor horário, pelo celular.


* A tese de doutorado de Froes é intitulada: “Revolução tecnológica na indústria de energia elétrica com Smart Grid, suas conseqüências e possibilidades para o mercado consumidor residencial brasileiro”. Defendida em julho 2012.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Estudantes criam tecnologia que transforma o grito das torcidas em energia sustentável!


Por www.ciclovivo.com.br 

Um projeto de estudantes mineiros busca transformar o barulho das torcidas dos estádios em energia sustentável. A ideia é de que o protótipo gere energia para abastecer o local dos próprios jogos.
O som das arquibancadas é captado por receptores revestidos por uma manta que vibra ao entrar em contato com as ondas sonoras, o que gera a eletricidade. Com os receptores a energia pode alimentar diversos setores nos estádios.

De acordo com o projeto, é necessário que os ruídos sejam de 90 a cem decibéis para que a tecnologia funcione. Essa média foi alcançada com 15 mil torcedores no estádio Independência, sendo que a capacidade do local é de 23 mil pessoas, ou seja, o barulho e, consequentemente, a geração de energia será ainda maior nos dias em que as arquibancadas estiverem lotadas.

Uma das estratégias para estimular a geração de energia sustentável nos estádios é fazer uma espécie de competição para mostrar qual a torcida mais animada. Seriam utilizados painéis durante as partidas mostrando a atuação de cada uma.

No momento, os estudantes buscam verba para financiar a construção do protótipo. Para eles, o projeto já poderia ser colocado em prática nos estádios que vão receber os jogos da Copa do Mundo de 2014. Com informações do Sportv.

domingo, 18 de novembro de 2012

Cai número de empresas que adotam projetos de crédito de carbono

Por www.estadao.com.br

Um estudo com 52 das maiores empresas do País mostra que em um ano caiu de 33% para 27% o envolvimento delas com projetos de créditos de carbono. Há quatro anos, o mesmo relatório, elaborado pelo Carbon Disclosure Project (CDP) apontava que 45% destas empresas apostavam neste tipo de expediente para compensar a emissão de gases do efeito estufa.

O diretor do CDP na América Latina, Fernando Eliezer Figueiredo, atribui a queda à ausência de regulamentação. "A insegurança deixada pela falta de adesão ao Protocolo de Kyoto desacelerou o surgimento de novos projetos. Sem uma definição clara, as empresas tiraram o pé", afirma Figueiredo.

Segundo ele, apenas os projetos que já existiam estão sendo desenvolvidos. No País, algumas destas iniciativas são questionadas: atualmente, o Ministério Público Federal investiga um contrato de US$ 90 milhões firmado entre a empresa irlandesa Celestial Green Ventures e a comunidade indígena mundurucu que permite a exploração por 30 anos de uma área de 200 mil quilômetros quadrados na Floresta Amazônica, próxima a Jacareacanga (PA). O acordo foi revelado em março, pelo Estado.

Despreparo

O relatório do CDP é baseado em questionários enviados às 80 maiores empresas do País - apenas 52 responderam às informações sobre a emissão de gases.
O estudo apontou que 92% delas consideram as mudanças climáticas relevantes, mas que apenas 34% têm metas de redução de carbono efetivamente implementadas - 51% iniciaram ou estão em fase de investigação de projetos na área.

"Há uma distância entre a teoria e a prática, mas isto é um processo. Até alguns anos atrás, a maioria das empresas não fazia nem sequer inventário de emissões", afirma Figueiredo. "Na leitura das respostas, vemos que os projetos estão dentro da estratégia, mas as empresas não deixam claro como estão inseridos, então fica difícil de fazer uma análise mais profunda."

O diretor do CDP, projeto que visa a uma maior transparência nas políticas de redução de emissões das empresas na relação com os investidores, diz não acreditar que as empresas estejam fazendo o chamado marketing verde - anúncio de ações pouco efetivas de sustentabilidade para ganhar uma imagem positiva. "Essa visibilidade ocorre naturalmente, não dá para fazer porque os dados estão visíveis e as empresas ficam vulneráveis", afirma ele.

A eficiência energética é responsável por 54% das medidas utilizadas para a redução de emissões - a compra de energia "limpa", por outro lado, foi apontada por apenas 1% das companhias. "A eficiência energética é mais tangível, diminuiu custos e traz redução, mas é apenas a lição de casa. O setor industrial tem de investir mais em inovação para fazer a diferença realmente", afirma Figueiredo. 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Saiba quanto ganham os principais políticos do Brasil


A Presidente da Republica Dilma Rousseff tem uma remuneração bruta de R$26,7 mil, deduzindo os impostos seu salário liquido fica em R$19,8 mil.

Assim como o salário da Presidente, o ministro Guido Mantega também tem um rendimento liquido de R$19,8 mil, porém o mesmo tem ainda um extra por participar do Conselho de Administração da Petrobrás e da Petrobrás Distribuidora o que lhe rende mais R$16,4 mil chegando a R$36,2 mil de salário.

Já o Governador do Estado de São Paulo Geraldo Alckimin tem um salário de R$18.725,00, com os descontos seu salário liquido fica em pouco mais de R$14 mil.

Por incrível que pareça Gilberto Kassab prefeito de São Paulo tem o salário maior que a do Governador Geraldo Alckimin, segundo o Portal da Transparência da Prefeitura da Capital Paulista seu salário bruto é de R$24,1 mil.

O Ilustríssimo Ex-Presidente da República e atualmente Senador, Fernando Collor de Mello, (não se assuste é ele mesmo... Aquele que sofreu um impeachment na década de 90), assim como os outros Parlamentares Brasileiro tem um salário bruto de R$26,7 mil que é o teto para Deputados Estaduais, Federais, Senadores, Ministros e Presidente da República.

O Deputado Federal Tiririca, sim, o palhaço comediante também tem seu salário de R$26,7 mil, porém assim como os demais, tem direito a uma cota parlamentar, que é usada para pagar passagens aéreas, conta de telefone, serviços postais, manutenção de escritórios, comida, hospedagem, locação de avião, barcos e veículos, compra de combustível, entre outros. A cota varia de acordo com o Estado e esse adicional vai de R$23 mil a R$34,2 mil.

O ministro e presidente do STF Ayres Britto recebe R$26,7 mil de salário mais um abono de quase R$3.000, totalizando R$29,6 mil. Com os descontos de IR, previdência e outros diversos, seu salário liquido em Agosto ficou em R$17,2 mil. Já o ministro Joaquim Barbosa que tende assumir a presidência do STF em novembro quando o então presidente Ayres Britto se aposentará possui um salário bruto também de R$29,6 mil considerando o abono, liquido seu salário cai para R$16 mil. Excepcionalmente, os ministros do STF são indicações políticas do Presidente da República, e não de carreira ou concurso, conforme está descrito no artigo 101 da Constituição Federal.


terça-feira, 19 de junho de 2012

Desempenho ambiental e sustentabilidade empresarial

Por Claudio Spadotto - Revista Visão Ambiental - Ano 3 edição Março/Abril



Estudos realizados pela empresa de consultoria Roland Berger, intitulado Green Technologies, indica que as empresas investiriam mais de 2,5% de seu orçamento em sustentabilidade se tivessem acesso a informações e tecnologias adequadas.
     Chegamos a essa situação de busca da sustentabilidade empresarial depois que as empresas, que na sua grande maioria adotavam inicialmente uma postura resistente às mudanças, passaram na década de 1980 a considerar em diferentes níveis e formas os aspectos sociais e ambientais dos negócios. Portanto, isso não aconteceu de maneira homogênea entre setores da economia e nas diferentes partes do mundo.
     Na verdade, essa mudança está em curso, sendo que algumas empresas ainda estão na fase de adaptação resistente, não fazendo além da obrigação e não enxergando a vantagem competitiva que a adoção de práticas de responsabilidade social e ambiental pode propiciar. Por outro lado, algumas organizações já consideram o conceito de sustentabilidade indispensável para a viabilidade e o sucesso comercial de longo prazo, conciliando estratégias que garantem o desempenho ideal relacionado aos negócios, à sociedade e ao meio ambiente.
     Pesquisa realizada pelo Grupo Aberdeen em 2009 e apresentada no documento The Roi of Sustainability: Making the Business Case trata da sustentabilidade na estratégia corporativa e destaca as melhores empresas, utilizando critérios básicos de desempenho. A pesquisa mostrou que, por um lado, a sustentabilidade determina a estratégia total de menos de 20% das organizações; por outro, em 41% das melhores empresas de cada setor as sustentabilidade direciona a maior parte da estratégia corporativa.
     Empresas com desempenhos ambientais superior aparecem como “melhores do setor”, mostrando redução das emissões de carbono, de custos energéticos, de custos com papel, por exemplo. As que mais se destacaram, no respectivo setor, conseguiram alcançar uma redução de 6% a 10% em vários custos, ao mesmo tempo em que avançaram na retenção de seus clientes. Os resultados da pesquisa mostram que as empresas com os melhores desempenhos apresentam características em comum.

- Têm uma probabilidade 52% maior de incorporar métricas de sustentabilidade no gerenciamento de desempenho da cadeia de valor;

- 74% têm uma política de sustentabilidade que abrange toda a organização, comparadas a 58% de todas as outras.

     Na busca pelo desenvolvimento econômico e social, as questões ambientais estão no cerne do conceito de sustentabilidade e as empresas, em todo o mundo, vêm passando por mudanças causadas pela necessidade de globalização, inovação tecnológica e ampliação da responsabilidade das organizações. Em uma empresa sustentável, a cultura organizacional está focada na geração de riqueza desde que seja social e ambientalmente responsável.
     Além da pressão exercida pela sociedade e por ações governamentais, verifica-se uma alta coincidência entre problemas ambientais e problemas financeiros, que se reúnem como deficiências na gestão da empresa. Hoje, uma boa gestão dos negócios tem forte relação com o adequado tratamento às questões ambientais, que é componente do diferencial competitivo da empresa, seja na conquista de novos mercados, seja na manutenção daqueles já conquistados, evitando barreiras não tarifárias.
     Esse aspecto é de grande importância para o agronegócio brasileiro, por isso é premente sabermos como o desempenho ambiental tem sido tratado e como tem repercutido na sustentabilidade das empresas do setor.

terça-feira, 5 de junho de 2012

05 de Junho dia Mundial do Meio Ambiente e Ecologia


Em meio a tantas ameaças aos ecossistemas, como poluição, desmatamento, perda da biodiversidade, problemas urbanos e sociais hoje esta data não cabe comemoração, mas sim reflexão.
A data comemorativa foi proposta pela Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) em homenagem ao primeiro grande encontro internacional dedicado à temática ambiental, a Conferência de Estocolmo, de 1972.

Água: Se não racionalizar vai faltar

Dos exíguos 2,5% de água doce existentes no mundo, apenas 0,4% estão disponíveis em rios, lagos e aqüíferos subterrâneos, a terra possui cerca de 1,39 bilhões de km 3 de água, distribuídos em mares, lagos , rios aqüíferos, gelo, neve e vapor. A situação tende a piorar, com o desmatamento, a poluição ambiental e as alterações climáticas dela decorrente. Estima-se que será reduzido em um terço o total de água doce disponível no mundo. Enquanto isso, ações que poderiam reduzir o desperdício desse líquido cada vez mais raro e, portanto, precioso, demoram a ser tomadas pelas diferentes esferas governamentais.

Ações globais e estruturais, como a irrigação por gotejamento, em vez da usual por aspersão, e o incentivo à implantação de programas de uso racional da água economizariam milhões de metros cúbicos, evitando assim a necessidade de novos reservatórios de água, caros e que prejudicam o meio ambiente, ao derrubar matas ciliares com o alagamento.

Futuro

A Constituição Federal, ao consagrar o Meio Ambiente ecologicamente equilibrado como um direito do cidadão, estabelecer vínculo entre qualidade ambiental e cidadania. Para garantir a efetividade desse direito, a Carta Magna determina como uma das obrigações do Poder Pública a promoção da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública.

Se hoje não tivermos uma postura e uma consciência ambiental, reparando os danos causados ao meio ambiente e evitando novos desastres ecológicos, a continuidade e a qualidade de vida estarão comprometidas. Este sim seria o maior erro que a humanidade poderia cometer contra ela própria.

Podemos, cada um de nós, fazer a nossa parte para a preservação das condições mínimas de vida na Terra, hoje e no futuro, ou seja, investir mais naquilo que temos de valioso, que á nossa inteligência, para aprender a consumir menos o que mais precisamos economizar: os recursos naturais. E é sempre bom lembrar que o Brasil, identificado como um dos nove países-chaves para sustentabilidade do planeta, já é considerado uma superpotência ambiental!

sábado, 31 de março de 2012

Apenas 1% dos Postos vendem Diesel ecológico em Ribeirão Preto

30/03/2012 - g1.globo.com (EPTV - Ribeirão)


Apenas 1% dos postos de combustíveis de Ribeirão Preto (SP) vende o novo diesel S-50, que respeita as regras de emissão de poluentes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Caminhões e ônibus fabricados a partir da próxima segunda-feira (2) só funcionarão com o novo combustível.


A mudança obedece as normas do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve 7). O sistema anti-poluição trata os gases antes de serem lançados no ar.

Postos

A baixa oferte do produto pode prejudicar proprietários desses veículos em Ribeirão: dos 164 distribuidores da cidade, somente dois oferecem o produto, segundo a Associação Brasileira do Comércio Varejista de Combustíveis (Brascombustíveis).

O vice-presidente da Brascombustíveis, Renê Abbad, explicou que o investimento para armazenar o combustível é de aproximadamente R$ 80 mil, valor considerado alto e desestimulante para os donos de postos. Ele afirmou também que os distribuidores não se interessam em oferecer o produto porque ainda não existe demanda.

A expectativa, porém, é que o interesse em ofertar o S-50 aumente até o final de 2012. “Não tem veículo circulando, mas as concessionárias vão começar a vender e vai ter procura. É uma questão de tempo”, disse.



quinta-feira, 15 de março de 2012

Chevron pede à ANP suspensão nas operações após novo vazamento

15/03/2012 por g1.globo.com


A petroleira Chevron informou nesta quinta-feira (15) que solicitou à Agência Nacional do Petróleo (ANP) para suspender temporariamente suas operações no Brasil, para a realização de estudos que permitam compreender o motivo do novo vazamento de óleo identificado no Campo do Frade, na Bacia de Campos. A companhia informou que quer entender mais detalhadamente o funcionamento do poço.

A produção total no campo do Frade é de 61,5 mil barris de óleo por dia. “É o único lugar no Brasil onde estamos produzindo. No mundo, a Chevron produz 2,6 milhões de barris por dia”, explicou afirmou Rafael Jaen Williamson, diretor de assuntos corporativos da companhia.

De acordo com a empresa, uma pequena mancha de óleo foi identificada no dia 4 de março. O local de origem do vazamento, no entanto, só foi encontrado na noite do dia 13. Segundo a empresa, a nova mancha encontrada foi resultado do vazamento de cinco litros de óleo.

“Passamos dias e dias sem conseguir determinar o local exato”, afirmou Williamson, destacando que não há relação direta entre essa ocorrência e o acidente de novembro do ano passado, que provocou o vazamento de 2,4 mil barris de petróleo.

“Não temos nenhuma evidência de que tem a ver com o outro acidente. Está afastado três quilômetros do local do primeiro vazamento, a cerca de 1,3 mil metros de profundidade. Não estávamos produzindo, nem injetando na área”, ressaltou Williamson. Ele afirmou, no entanto, que ainda não há explicações para a causa do novo vazamento.

De acordo com Chevron, a fissura encontrada pelo robô ROV, no fundo do mar, tem cerca de 800 metros de comprimento, e é dela que vaza o óleo. A companhia informou que já foi colocado um equipamento de contenção no local.

A empresa informou que foi feita dispersão mecânica do óleo vazado e que, no momento, não há mais mancha visível na superfície.

ANP e Ibama

Mais cedo, a ANP informou, em nota, que “autuou a Chevron ontem (14) por não atender notificação da Agência para apresentar as salvaguardas solicitadas para evitar novas exsudações na área”.




Ainda em nota, a ANP afirmou que “está acompanhando o vazamento desde o dia do incidente, 7 de novembro de 2011. Ontem (14) técnicos da ANP estiveram no Centro de Comando de Crise da Chevron e determinaram a instalação de um coletor no novo ponto de vazamento identificado pela empresa.

O Ibama informou que também está acompanhando a ocorrência e, segundo as informações preliminares, trata-se de afloramento de óleo, provavelmente, decorrente do vazamento do de novembro. “Em principio, não se trata de um novo vazamento, uma vez que o poço não estava operando”, disse, em nota, o órgão.

terça-feira, 13 de março de 2012

Dicas na prestação de contas no Imposto de Renda.

Primeiramente é de grande importância separar todos os documentos a serem utilizados no preenchimento da declaração do imposto de renda, os documentos mais comuns e utilizados cujo contém informações importantes e necessários são:


- Informe de rendimentos;
- Informes de rendimentos bancários e aplicações financeiras;
- CPF dos dependentes;
- Recibos de despesas médicas e com educação;
- Crédito da Nota fiscal Paulista (Inclusos no programa da NFP – Estado de SP);
- Lista de aluguéis recebidos e dados dos imóveis alugados.

Após este processo o próximo passo é baixar o programa atualizado no site da Receita (www.receita.fazenda.gov.br). Ressalta-se que tanto o download, quanto a transmissão da declaração seja feita no inicio para evitar a perda do prazo, já que nos últimos dias constata-se congestionamento no sistema, o valor mínimo da multa por atraso na entrega é de R$165,74. Além disso, as declarações são analisadas por ordem de entrega, ou seja, o quanto antes você entregar, antes receberá a restituição, caso tenha direito. Declarações entregues por meio eletrônico e por idosos com mais de 60 anos têm prioridade.

Vale também alertar quanto a segurança no manuseio do programa em relação as informações. Verifique se a maquina está devidamente protegida de vírus e evite fazer todo o processo em maquinas de lanhouse e cybercafé cujo a segurança do PC gere dúvida. Após a efetivação da declaração, desconfie de e-mails recebidos citando a mesma, em caso de dúvidas contate a Receita pelo site (www.receita.fazenda.gov.br) ou pelo telefone de atendimento ao público (146).

A atenção deve ser redobrada no preenchimento das informações, erros de digitação envolvendo valores e documentos são os mais comuns e podem fazer a declaração ficar retida. Os principais erros são:

- Não informar o CNPJ das fontes pagadoras no campo apropriado;
- Declarar valores diferentes dos constantes no comprovante de rendimentos;
- Não declarar crédito da Nota Fiscal Paulista (Inclusos no programa da NFP – Estado de SP).

É importante, inclusive, lembrar-se da obrigatoriedade de informar também os rendimentos de todos os dependentes relacionados na declaração, mesmo quando estes não estão obrigados a declarar.

Fiquem atentos as deduções permitidas por lei, informe na declaração apenas deduções de despesas amparadas por documentos que comprovem o gasto. Despesas médicas são ilimitadas, mas despesas com educação têm limite, este ano, o limite anual é de R$2.958,23 por titular e cada um de seus dependentes. O fato de declarar um dependente também permite a dedução de R$1.889,64 por dependente declarado.

Ao contribuinte que possui muitas despesas dedutíveis, talvez seja mais vantajoso optar pelo modelo completo da declaração, já que o modelo simplificado tem um limite de dedução de R$13.916,36. Na dúvida, compare os modelos antes de enviar o documento. O próprio sistema da Receita permite essa comparação.

Saber o que pode e deve ser informado em cada campo exige um pouco mais de conhecimento. Na dúvida, peça ajuda! Mas atenção na hora de escolher o profissional: pesquise, busque referência e não se baseie apenas no preço. Uma escolha errada pode, ao invés de facilitar, dar muita dor de cabeça.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

A importância da Reciclagem

Por: portalsãofrancisco.com.br



Reciclagem é economizar energia, poupar recursos naturais e trazer de volta ao ciclo produtivo o que jogamos fora. Tendo em vista o tempo de decomposição natural de alguns materiais como o plástico (450 anos), o vidro (4.000 anos), a lata (100 anos), o alumínio (de 200 a 500 anos), faz-se necessário o desenvolvimento de uma consciência ambientalista para uma melhoria da qualidade de vida atual e para que haja condições ambientais favoráveis à vida das futuras gerações.

A reciclagem é uma alternativa para amenizar o problema, porém, é necessário o engajamento da população para realizar esta ação. O primeiro passo é perceber que o lixo é fonte de riqueza e que para ser reciclado deve ser separado. Ele pode ser separado de diversas maneiras e a mais simples é separar  lixo orgânico do inorgânico (lixo molhado / lixo seco). Esta é uma ação simples e de grande valor.

A produção de lixo vem aumentando assustadoramente em todo o planeta. O lixo é o maior causador da degradação do meio ambiente e pesquisas indicam que cada ser humano produz, em média, pouco mais que 1 quilo de lixo por dia. Desta forma, será inevitável o desenvolvimento de uma cultura de reciclagem, tendo em vista a escassez dos recursos naturais não renováveis e a falta de espaço para acondicionar tanto lixo.

Com a prática da reciclagem as pessoas observam resultados imediatos e mensuráveis de sua ação na busca pelo desenvolvimento sustentável e conservação dos recursos naturais, promovendo a expansão deste compromisso às pessoas à sua volta e também a elas mesmas.

A cada 28 toneladas de papel reciclado evita-se o corte de 1 hectare de floresta (1 tonelada evita-se o corte de 30 ou mais árvores). 1 tonelada de papel novo precisa de 50 a 60 eucaliptos, 100 mil litros de água e 5 mil KW/h de energia. Já 1 tonelada de papel reciclado precisa de 1.200 Kg de papel velho, 2 mil litros de água e 1.000 a 2.500 KW/h de energia. Com a produção de papel reciclado evita-se a utilização de processos químicos evitando-se a poluição ambiental: reduz em 74% os poluentes liberados no ar e em 35% os despejados na água.

Vidro é 100% reciclável, portanto não é lixo. 1 Kg de vidro reciclado produz 1 Kg de vidro novo. 1 tonelada de vidro reciclado evita a extração de 1,3 tonelada de areia, economizando 22% no consumo de barrilha (material importado) e 50% no consumo de água.

Plásticos são derivados do petróleo, recurso natural não renovável com previsão de esgotamento dentro de 40 anos. A sua reciclagem economiza até 90% de energia e gera mão-de-obra pela implantação de pequenas e médias indústrias. 100 toneladas de plástico reciclado evita a extração de 1 tonelada de petróleo.

Metal é uma matéria prima que requer exploração, processos tecnológicos sofisticados e altos custos energético, econômico e ambiental. A reciclagem de 1 tonelada de aço economiza 1.140 Kg de minério de ferro, 155 Kg de carvão e 18 Kg de cal.

Se hoje não tivermos uma postura e uma consciência ambiental, reparando os danos causados ao meio ambiente e evitando novos desastres ecológicos, a continuidade e a qualidade de vida estará comprometida. Este sim, seria o maior erro que a humanidade poderia cometer contra ela própria.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Marinha instaura inquérito para apurar vazamento na Bacia de Santos

Por renata Giraldi, Agência Brasil - 01/02/2012 às 08h08



Brasília – A Marinha informou que a Capitania dos Portos do Rio de Janeiro instaurou inquérito administrativo para apurar o vazamento de óleo na região da Bacia de Santos. A conclusão do inquérito deve ser divulgada em até 90 dias. De acordo com a Marinha, foi enviados ao local a fragata Niterói, com um helicóptero a bordo, para verificar as ações executadas na área.

A ideia, segundo a Marinha, é observar a extensão da mancha de óleo, fazendo registros em filmadora e máquina fotográfica, Um grupo de acompanhamento monitora as operações na região e avalia as ações da Petrobrás.

De acordo com a Marinha, a Petrobrás informou sobre o incidente na coluna de produção do navio-plataforma FPWSO Dynamic Producer, localizado na Bacia de Santos a cerca de 300 quilômetros da costa do estado de São Paulo, ontem (31) pela manhã.

Além disso, técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) farão hoje (1º) um sobrevôo na região da Bacia de Santos para verificar a dimensão do vazamento de petróleo cru na área. Especialistas do Ibama foram enviados para acompanhar as operações de urgência feitas pela Petrobrás em Macaé.

Dados preliminares indicam que houve uma ruptura do equipamento chamado riser, que conecta a plataforma ao poço no fundo do mar, liberando 33 metros cúbicos de petróleo cru no mar. Essa é a primeira análise feita pelos peritos.

Um plano de emergência, executado pela Petrobrás, foi acionado para conter o vazamento por meio de duas embarcações de atendimento. De acordo com o Ibama, as atividades no local estão suspensas, e a empresa só poderá retomar o trabalho, depois de autorização do instituto. Segundo a Petrobrás, o poço foi fechado automaticamente após o rompimento, com estimativa de vazamento de 160 barris. A empresa estima que o óleo derramado não alcançará a costa.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Vazamento de óleo no RS

28-01-2012 por G1.globo.com

O vazamento de petróleo no mar de Tramandai, no litoral norte do Rio Grande do Sul, pode já estar causando impactos na fauna local. Nesta sexta-feira (27), um dia depois do acidente, a Patrulha Ambiental da Brigada Militar afirmou que encontrou peixes, aves, siris e até uma tartaruga mortos na beira da praia.

Segundo as autoridades, alguns dos animais apresentavam manchas de óleo. Os animais foram encaminhados para o Centro de Estudos Costeiros, Limnológicos e Marinhos (Ceclimar) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, em Imbé, onde laudos vão confirmar se as mortes têm ou não relação com o acidente ambiental.

O vazamento ocorreu na quinta-feira (25), durante uma operação de descarregamento de petróleo do navio para uma monoboia da Transpetro, localizada a cerca de seis quilômetros da costa. Segundo a companhia, o volume de estimado de óleo derramado é de 1,2 mil metros cúbicos, que correspondem a cerca de 1,2 milhão de litros. 

De acordo com técnicos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), a maioria do petróleo derramado foi levado para a beira da praia, em uma faixa de cerca de 3,5 quilômetros de extensão, que vai da plataforma de Tramandaí até a barra de Imbé, na divisa com o município vizinho. Manchas de óleo também foram vistas por salva-vidas em outras praias do litoral norte gaúcho, como Capão da Canoa e Atlântida. 

Após a remoção dos resíduos de óleo na areia, a Fepam instalou placas na área atingida alertando os banhistas para as condições impróprias para banho. Neste sábado (28), o órgão deve divulgar um relatório de balneabilidade das praias. O vazamento está sendo investigado pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e pela Polícia Civil. O Ministério Público afirmou que entrará com ação judicial cobrando indenização por danos morais para comerciantes e veranistas que se sentirem prejudicados pelo vazamento.